
Max Mallowan, Agatha Christie e Leonard Woolley em Ur, 1931 (The British Museum)
Um artigo publicado no site Greenwich Citizen relata a viagem que o arqueólogo C. Brian Rose realizou recentemente ao sul do Iraque. Entre narrativas da destruição de patrimônio histórico, cultural e arqueológico feita pelos soldados estrangeiros na ocupação do país, a autora do artigo cita o museu que Rose representa, na Universidade da Pennsylvania.
Part of that exhibit shows a picture of Agatha Christie with her archeologist husband during the British excavation of Ur in the 1920’s. Christie had written “Murder in Mesopotamia,” during that time.[Greenwich Citizen, 25/12/09]
O escritor Arthur Clark publicou um artigo em que revela um pouco da real personalidade de Agatha Christie, através da percepção de pessoas que a acompanharam nas expedições e que tiveram contato direto, em primeira mão, com a autora.
Robert Hamilton, inspetor de escavações em Nimrud: “As estradas no Iraque eram terrivelmente ruins nos anos 1950, mas Agatha nunca resmungou em nenhum de todos os trancos. Ela aguentava qualquer desconforto. Sua resistência à exaustão física era incrível.” “Agatha tinha uma máquina de escrever e datilograva o tempo todo. Ela escrevia quase todos os dias.”
Rosalind Christie Hicks, filha de Agatha que a acompanhou num acampamento na Síria nos anos 1930: “Ela nutria muita simpatia pelos árabes e pelas pessoas com quem tinha contato. Ela compreendia o modo de viver deles e não tentava interferir na vida deles de modo algum.”
E ela foi conselheira médica para a força de 140 trabalhadores turcos, curdos e árabes. Ela prestou serviços como enfermeira e ajudante de farmácia na Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial, treinamento que foi inestimável quando o médico estava a um dia ou mais de distância. [Arthur Clark para a revista Saudi Aramco World, ed. jul/ago 1990 *]
* Tradução livre.
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