Viajando pelo Expresso do Oriente em 2013

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Não, os responsáveis por A Casa Torta ainda não tiveram o privilégio de viajar no famoso trem que começou sua história em 1883 e que, décadas depois, deu origem a um dos mais populares livros de Agatha Christie. Apenas aproveitaremos este início de 2013 para falar aos novos leitores de nosso blog sobre o Expresso do Oriente. Antes de mais nada, relembremos dois posts antigos aqui do site:

Um brinde ao Expresso do Oriente [novembro de 2008]
Muito além do trem [abril de 2008]

A melhor referência sobre o trem (em inglês):

http://www.seat61.com/OrientExpress.htm#.US9OZzcTrjQ

Lá está a observação a respeito das linhas:

Don’t confuse the real Orient Express (a scheduled railway service between Paris and Vienna which ran until 2009) with the Venice Simplon Orient Express (VSOE) run by VSOE Ltd, a special train of restored vintage ex-Wagon-Lits Company sleeping cars, or the Nostalgic Orient Express, a similar operation. The VSOE is the one most people have heard of, costing about £1,600 or more per person from London to Venice. See the VSOE page.

Expresso

Seja como for, o fato novo é que vai ser inaugurada, em abril de 2013, uma nova rota. A chamada VSOE (Venice Simplon Orient Express) ligará Veneza a Estocolmo. A viagem atravessará seis países: Itália, Áustria, Suíça, Alemanha, Dinamarca e Suécia em seis dias de viagem.

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Além desta rota nova, um vez por ano parte a rota clássica do lendário trem, de Paris até Istambul. São seis dias de viagem, partindo da gare parisiense de l’Est em 30 de agosto de 2013 a chegando a Istambul em 04 de setembro de 2013. O preço pode chegar a 14.260 euros por pessoa em cabine dupla.

Apenas como curiosidade, o site português Nomad mostra uma viagem agendada que inclui o Expresso de setembro de 2013:

Expresso do Oriente com Inácio Rozeira

O verbete sobre o Expresso do Oriente no Wikipedia…

http://pt.wikipedia.org/wiki/Expresso_do_Oriente

… relembra outras referências ao trem na literatura, cinema e música:

Outra referência é encontrada no livro O Expresso do Oriente, escrito por Graham Greene. Nos filmes, o Expresso do Oriente é citado no From Russia With Love, de Ian Fleming, assim como na versão de 2004 do filme A Volta Ao Mundo Em Oitenta Dias, entre outros. Em 1982, o músico francês Jean Michel Jarre compôs o tema Oriente Express para sua turnê realizada na China.

Dois livros a respeito do Expresso:

The Orient Express: The History of the Orient Express Service from 1883 to 1950

Venice Simplon Orient Express: The World’s Most Celebrated Train

As fotos da galeria abaixo mostram o glamour do trem. Há mais em

http://fugas.publico.pt/Fotogaleria/310406_viagem-ao-passado-no-expresso-do-oriente

Montagens modernas de Agatha

Cover of first edition featuring the former Ten Little Niggers title.

Só como curiosidade, uma matéria sobre uma montagem nova de “O Caso dos Dez Negrinhos” (ou, como preferirem, “E Não Sobrou Nenhum”, ou “O Vingador Invisível”, ou “Ten Little Niggers” no Reino Unido, ou “And Then There Were None” nos Estados Unidos, ou “Ten Little Indians”, ou ainda “Convite para a Morte” ou “As Dez Figuras Negras” em Portugal… bem, vocês já conhecem bem a polêmica [*]) na Minnesota State University:

Since it’s an Agatha Christie mystery, the following statements about Minnesota State University’s upcoming production of “And Then There Were None” should be spoiler-free:

Characters will die. They will die early, and they will die often.

In fact, “And Then There Were None” features the highest body count of any of Christie’s stage adaptations. And MSU’s Department of Theatre and Dance won’t be hiding any of it offstage.

Director and MSU theatre instructor Heather Hamilton said observant audience members will see all the clues for themselves. She said even those not familiar with Christie’s 1939-book-turned-1943-play may be able to deduce whose villainy is behind the murders of 10 mysterious guests at a mansion on Soldier Island.

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[*] Posts relacionados:
O caso da patrulha americana
Ainda Ten Little Indians nos EUA

The Codebreakers of Station X: Agatha investigada na vida real

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Como bem colocou Daniela Kyrillos, que me indicou o link, “dava pra escrever um livro massa com o tema, mas só Agatha Christie escreveria”:

A escritora britânica Agatha Christie chegou a ser investigada pelo Serviço Secreto do Reino Unido, durante a Segunda Guerra Mundial.

Para o MI5, como a agência é conhecida, acreditava-se que uma das autoras mais conhecidas do gênero policial teria um espião dentro de Bletchley Park, instalação militar secreta e especialista em decifração de códigos. As informações são do jornal “The Guardian”.

A história surreal foi divulgada no livro “The Codebreakers of Station X”, de Michael Smith, lançado nesta segunda-feira [04.02.2013].

O Serviço Secreto começou a investigar Agatha Christie após ela ter chamado um personagem de Major Bletchley, no romance de guerra “M ou N”, publicado em 1941.

Bletchley era um ex-oficial do exército indiano que dizia conhecer os segredos de guerra da Grã-Bretanha. Na mesma época em que usou o nome da instalação militar para o personagem, a escritora passou a ser uma amiga próxima de Dilly Knox, um dos principais decifradores em Bletchley Park.

MI5 começou a se preocupar se ela teria conhecimento do que foi descoberto sobre os planos de Adolf Hitler. Knox, inclusive, fez parte do grupo que conseguiu decodificar as senhas alemãs e teve acesso ao que o inimigo estava planejando.

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