O jornalista e escritor João Paulo Cuenca publicou um texto na Folha de São Paulo em 06.02.2014 com um sugestivo título:
Um trecho:
Estou (…) tentando escrever e respirar a atmosfera do lugar que já teve entre seus hóspedes conspiradores, escritores, espiões, cineastas, beldades, políticos. Ou gente como Mata Hari, Alfred Hitchcock, Graham Greene, Sarah Bernhardt e Mustafa Kemal Atatürk, o pai-fundador da Turquia moderna, que chegou a morar por lá -seu quarto, o 101, é hoje um museu.
Outros célebres quartos, no entanto, ainda podem ser reservados. Há o 412 (Greta Garbo) e o 420 (Ernest Hemingway) -este tem dois frigobares, com doses alcoólicas proporcionais a conhecida sede do escritor. O mais emblemático deles é o 411, que a romancista Agatha Christie usou com frequência entre 1926 e 1932. Saía por módicos € 280 (R$ 920) na noite na data da publicação desta coluna. Como reza a lenda que ali ela escreveu “O Assassinato no Expresso do Oriente”, grande sucesso de uma escritora que já vendeu 2 bilhões de livros, há quem acredite que o investimento possa valer à pena.
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