Cai o Pano: Quando a analogia é sem noção (e sem necessidade)

Entra ano, sai ano, e a imprensa volta e meia consegue encaixar Agatha em todo tipo de notícias, até mesmo de… economia? No site da revista Valor, em matéria de 01.04.2024:

Em sua carta referente a março, antecipada ao Valor, a Kinea Investimentos avalia o que esperar para a reta final do mandato de seis anos de Roberto Campos Neto à frente da autoridade monetária e, na visão da gestora, uma taxa de 9% no fim do atual ciclo de flexibilização “nos parece irrealista no momento”. “O cenário mais provável nos parece um corte adicional de 0,5 ponto [em maio], seguido de ajustes menores, com taxa ‘terminal’ esperada na casa de 9,5%.”

Na carta, a Kinea faz uma analogia a “Cai o Pano”, obra da escritora Agatha Christie e o último livro a ser protagonizado pelo detetive Hercule Poirot. “A expressão também é usada metaforicamente para indicar o fim de um evento ou período”, diz a Kinea, ao lembrar que 2024 será o último ano com Campos Neto no comando do Banco Central. (…)

Oi?

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Styles, eternamente

Mais um texto (o enésimo, mas que seja, é sinal de que o livro é amado e eterno) sobre “O Misterioso Caso de Styles”. Abaixo, um trecho da longa matéria de Cherylann Mollan, para a BBC, em 04.02.2024, com título “O assassinato em hotel da Índia que inspirou 1º livro policial de Agatha Christie”:

(…) Em setembro de 1911, Frances Garnett Orme, de 49 anos, foi encontrada morta em seu quarto no Savoy, um hotel de luxo construído por um advogado irlandês. Uma autópsia descobriu que Frances tinha sido envenenada com ácido prússico, um veneno à base de cianeto. Sua amiga Eva Mount Stephens, de 36 anos, foi acusada do crime.

O caso ganhou manchetes pelo mundo todo por causa da “peculiaridade das circunstâncias que o cercam”, como observou um jornal australiano em 1912. Os jornais britânicos publicaram detalhes do julgamento com manchetes como ‘julgamento de assassinato de Mussoorie’, ‘mistério do hotel’ e o ‘julgamento de olhar de cristal’.

O autor indiano Ruskin Bond, que mora em Mussoorie e escreveu extensivamente sobre a tranquila e verdejante cidade de colina, fez uma conexão entre esse famoso assassinato e o primeiro livro de Christie em um de seus ensaios.

Ele diz que Christie “usou as circunstâncias do crime” em seu livro, pois o caso foi “uma sensação” quando aconteceu. (…)

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