Estreia (em 31 de março de 2023) “Mistério em Paris”, uma sequência de “Mistério no Mediterrâneo”. Adam Sandler e Jennifer Aniston protagonizam um novo crime no filme que estreia na Netflix:
Quatro anos após solucionarem o primeiro assassinato, Nick e Audrey Spitz são detetives em tempo integral e tentam fazer sua agência de investigação particular dar certo.
(…) Os produtores Tripp Vinson e James Stern comentam sobre a diferença do segundo para o primeiro filme:
“É muito mais voltado para a ação, e os cenários são maiores e mais robustos. Nossa maior influência ainda é Agatha Christie. Mas, para a sequência, bebemos na fonte de grandes filmes de ação como Busca Implacável”, diz Vinson.
Ana Paula Laux, do sempre excelente site Literatura Policial, esteve pessoalmente na Estação de Sirkeci, em Istambul, que guarda memórias do tempo em que saía de lá o trem da famosa linha do Expresso do Oriente:
Fãs de Agatha Christie reconhecerão a estação estação de Istambul de um dos livros mais famosos da autora, Assassinato no Expresso do Oriente.
A linha de trem foi inaugurada em 1883 e funcionava como a rota principal entre Paris e Istambul, ligando também outras cidades importantes. Estes eram considerados trens de luxo, com acomodações pomposas e refeições finas servidas aos seus passageiros. Christie os usou para acompanhar seu marido Max Mallowan, um arqueólogo que fazia escavações no Iraque na época.
A estação está um pouco escondida no antigo terminal. Quando se chega lá, parece que se é transportado de volta ao início do século 20.
Leia a matéria completa com fotos e vídeo clicando aqui.
Até 15 de novembro de 2022, uma versão reduzida da tradicional Feira de Livros Usados do Rio de Janeiro estará expondo no Largo do Machado. São poucas barracas, mas procurando bem você consegue achar, em meio às promoções de 3 livros por R$ 10, alguns exemplares de Agatha… ou Mary, como na foto abaixo, tirada em 15.10.2022.
O site Estação Nerd fala sobre o filme “Morte Morte Morte”, lançado nos cinemas brasileiros em 06.10.2022. O filme não é baseado na obra de Agatha, mas a matéria é uma das que falam sobre o filme citando a Dama do Mistério:
O gênero suspense ao longos dos anos estabeleceu tipos de filmes com a característica de whodunnit, que é a criação de uma investigação sobre um assassinato ocorrido. Seu trabalho é criar a atmosfera usando o ambiente, personagens e pistas. Assim, surpreendendo o público e revelando o assassino/assassina improvável. Muito comum na literatura, especialmente nas obras de Agatha Christie, talvez a maior responsável pela popularização do subgênero. Agora, o estúdio A24 embarca novamente nesse esquema de subverter um gênero, apresentando Morte Morte Morte.
Em Morte Morte Morte, Bee e sua amiga, ambas de família muito bem sucedidas e ricas da Europa, decidem viajar juntas para uma festança em uma mansão remota. Junto com elas, outros convidados da mesma faixa etária de vinte anos, e também muito ricos. Depois de beber, usar drogas e dançar, o grupo decide jogar “Morte Morte Morte”, uma brincadeira aonde alguém é assassinado e todos precisam adivinhar quem foi o assassino.
Basicamente o filme é um comentário social sobre a geração Z, um resumo sobre esse twitterxploitation já encarnado nos jovens bombardeados pelo uso intensivo da Internet, seja Tik Tok, Twitter, Instagram, etc.
Aqui, trecho da matéria do Acess.com, que também cita Agatha:
Produzido pela A24, o segundo longa-metragem de Halina Reijn é uma espécie de “Entre Facas e Segredos” da geração Z.
Em 2019, Rian Johnson fez sucesso com sua homenagem a Agatha Christie e deu um tom satírico ao suspense que resultou na divertida crítica social estrelada por Daniel Craig e Ana de Armas. Em menor escala, “Morte Morte Morte” tenta fazer o mesmo, mas tendo jovens de 20 e poucos anos, quase todos ricos e mimados, como alvo.
Vale pontuar, porém, que Morte, Morte, Morte. não se trata realmente de um slasher, por mais que se aproprie da estética. O longa deixa a desejar nas mortes e na tensão, e prefere seguir mais por um caminho de suspense à la Agatha Christie. Há momentos sangrentos e chocantes, mas são poucos, espaçados e geralmente pouco impactantes.
Divertidíssimo e assustador, “Morte, Morte, Morte” é um verdadeiro jogo de detetive, que faz o público mudar de opinião a cada minuto da trama. As roteiristas Chloe Okuno e Kristen Ropueninan conseguem fisgar a atenção do espectador espetacularmente. É como se você estive vendo na tela, uma história de Marcos Rey ou de Agatha Christie, para o público millenials. Millenials em termo, porque a trama é aquele tipo filme de terror com adolescentes, como “Pânico”.
(…) o roteiro assinado por Sarah DeLappe utiliza o bom e velho whodunit – recurso narrativo em que a morte (ou a agressão) de determinado(s) personage(ns) desencadeia uma investigação sobre responsabilidades que, por sua vez, aponta a vários suspeitos. É algo que tornou célebre com o sucesso dos livros da escritora Agatha Christie, por exemplo. Quando um dos amigos aparece degolado no lado de fora do casarão, imediatamente a pergunta que paira no ar é: quem pode ter sido capaz de um ato dessa natureza?
O evento será on-line e acontecerá dia 15.09.2022. Participação de Madame Agatha Killer, Victor Bonini, Tito Prates, Michelle Félix, Bruna Guerreiro e Ana Laux. Endereço do canal:
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De acordo com o site da UFPA, o Projeto Littera, da Casa de Estudos Germânicos da Universidade Federal do Pará (CEG/UFPA), vai desenvolver 13 encontros virtuais no segundo semestre de 2022, abordando diversas obras de Agatha Christie:
A ação pretende divulgar as produções de Agatha para o público jovem e debater seu impacto não somente na cultura britânica, mas também na mundial.
O primeiro encontro da série A Duquesa da Morte será realizado no dia 24 de agosto, às 20h, sob o tema “A Construção Literária de Agatha Christie”, que será uma introdução às produções da autora e contará com os palestrantes Vera Assumpção, Tito Prates e Patricia Cezar.
Projeto Littera – Encontros Virtuais no 2° semestre de 2022
1° encontro : “A Construção Literária de Agatha Christie”
Data: 24 de agosto de 2022, às 20h
Sempre que 29 de abril se aproximar, dia em que nossa inesquecível Luciana Naomi Hikawa faria aniversário, nos retornarão à mente muitas das belas recordações de seu carinho, talento, amizade… Mais um motivo para homenagear nossa eterna Lady Lucy Angkatell que, entre tantas ideias luminosas, deu o start em janeiro de 2008 a este blog (que tentarei manter para sempre, enquanto o WordPress existir): trago aqui um Top 10 de alguns dos posts mais visitados deste nosso A Casa Torta, com receitas deliciosas que remetem a livros de Agatha. A ordem não é cronológica, é baseada nas estatísticas do blog:
No site da PublishNews, um texto sobre a edição de “A Morte de Mrs. McGinty” da HarperCollins:
Com 80 obras lançadas, Agatha Christie (1890-1976) é uma das maiores vendedoras de livros da história. São poucos trabalhos dela que podem ser considerados fracos, e nenhum é desprezível. Mas vários selos que têm ou já tiveram a escritora no catálogo apresentam uma insistência em focar nos maiores campeões de vendas dela, como Assassinato no Expresso do Oriente ou Morte no Nilo, que podem ser encontrados em inúmeras edições diferentes. Por isso, é interessante ver agora nas livrarias “A Morte de Mrs. McGinty” (HarperCollins, 240 pp, R$ 49,90; Trad.: Stefano Volp). Escrito em 1952, é leitura rara até entre fãs declarados da autora. Tem uma trama intrincada, sobre o assassinato de uma senhora e as suspeitas dirigidas a seu inquilino. É um título que reúne dois personagens recorrentes em seus romances: o famoso detetive belga Hercule Poirot (que aparece em mais de 40 livros) e Ariadne Oliver, uma escritora de romances de mistério que volta e meia ajuda os investigadores principais do universo criado por Agatha Christie.
Quem adora filme de mistério vai se fartar (e há uma homenagem a Agatha em determinada cena). Um filme francês, com um elenco internacional, curto e muito bem roteirizado e dirigido: “Os Tradutores”, nos cinemas (infelizmente poucos) em novembro de 2021.
Diversos tradutores, contratados para traduzir o último livro de uma famosa trilogia: um trabalho de sonho que se torna um pesadelo quando um acontecimento inesperado coloca-os todos como suspeitos.
Estreou em 14.05.2021 na Netflix o suspense “A mulher na janela”. O filme é baseado em um livro da escritora A. J. Finn e conta a história de Anna Fox, uma mulher que sofre de agorafobia, um transtorno de ansiedade ligado a lugares desconhecidos. Matéria no site Liberal fala sobre essa estreia e também sobre um livro “com ares de suspense de Agatha”:
Anna toma remédios que podem causar alucinações e é alcoólatra. Anna passa seus dias observando pela janela a rotina dos vizinhos. Com esse hábito, testemunha um assassinato ser cometido. Contudo, Anna é desacreditada a tal ponto que o próprio leitor fica em dúvida sobre o que realmente ela viu.
Essa premissa é semelhante a outros suspenses com protagonistas femininas que chegaram às livrarias nos últimos anos. Em maior ou menor grau, todos estão falando de uma tática de manipulação que ficou conhecida pelo termo “gaslighting”.
Basicamente, consiste em desacreditar as afirmações de uma mulher, muitas vezes chamando-a de louca. O gaslighting é uma tática muito usada em relações abusivas, quando uma mulher passa por manipulações psicológicos tão profundas que seu senso de realidade é abalado.
(…) Outro livro recente que traz uma protagonista não confiável que presencia o que pode ser um crime é “A mulher na cabine 10”, de Ruth Ware. A jornalista Laura Blacklock está cobrindo a viagem inaugural de um cruzeiro quando escuta, na cabine ao lado, o que acredita ser um assassinato. Ela aciona a segurança do navio, mas descobre que a acomodação não tem nenhum passageiro registrado.
O testemunho de Laura é colocado à prova quando o segurança descobre que ela passou recentemente por um assalto à sua residência e toma remédios para ansiedade. Apesar de demorar um pouco para engatar, o livro tem ares de suspense de Agatha Christie.
Foto de 30.03.2021 na filial da Rua Visconde de Pirajá, 526, Ipanema, Rio, onde ainda há, no segundo andar, uma grande seção de livros e DVDs. Havia etiquetas diferentes, mas a maioria estava a R$ 14,99.
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Durante os meses de março a setembro de 2020, praticamente não houve funcionamento das feiras de livro do Rio de Janeiro em locais abertos ao grande público e a preços acessíveis. Mas em outubro, e até o dia 15 de novembro de 2020, está em funcionamento a tradicional feira de usados, desta vez no Largo do Machado. Com cerca de 20 barracas, desta vez (pelo menos por enquanto) há pouca oferta de Agatha. Os vendedores estão trabalhando com máscara, mas não se vê muito álcool gel à disposição. Até pela exposição, manuseio e estado dos livros, faça sua higienização.
Ali bem perto, na Rua do Catete esquina com Rua Dois de Dezembro, há uma banca fixa onde há dezenas de obras de Agatha (escondidas na parte de baixo de um grande “armário” na calçada) da coleção de bolso da Record (aquela de páginas de “papel de jornal”, como alguns chamam) num custo bem acessível: dois livros por cinco reais. Algumas estão em bom estado de conservação, mas nem todas.
Uma esquina depois, na Rua Buarque de Macedo número 72, quase esquina com Rua do Catete, há uma livraria de usados chamada Beta de Aquarius com cerca de 30 títulos da Dama do Mistério (foto abaixo); são exemplares de diversas editoras. Os preços variam de R$ 5 (L&PM Pocket, em excelente estado) a R$ 15, incluindo os de capa dura do Círculo do Livro. Eles fazem descontos em grandes quantidades.
Já para livros novos, a única opção da região fica no sentido oposto, na Livraria Galileu, também na Rua do Catete mas próximo à Rua Almirante Tamandaré.