Saudades (e receitas) de Luciana Naomi…

Luciana Naomi Hikawa

Sempre que 29 de abril se aproximar, dia em que nossa inesquecível Luciana Naomi Hikawa faria aniversário, nos retornarão à mente muitas das belas recordações de seu carinho, talento, amizade… Mais um motivo para homenagear nossa eterna Lady Lucy Angkatell que, entre tantas ideias luminosas, deu o start em janeiro de 2008 a este blog (que tentarei manter para sempre, enquanto o WordPress existir): trago aqui um Top 10 de alguns dos posts mais visitados deste nosso A Casa Torta, com receitas deliciosas que remetem a livros de Agatha. A ordem não é cronológica, é baseada nas estatísticas do blog:

1. Como servir o chá da tarde ao estilo de Miss Marple
2. Bolo de café
3. Charutos de repolho
4. Pudim de Yorkshire & Puddings
5. As refeições inglesas
6. Café-da-manhã continental versus britânico
7. Pudim de Natal & Puddings
8. Ovos poché
9. Torta de rins
10. Hors-d’oeuvre

Aproveitem e deleitem-se com os acepipes, pitéus, merendas e repastos.

Boxes de Agatha: Links para Amazon, incluindo a caixa 9

O site da Rolling Stone publicou matéria sobre os boxes (agora 9, com o lançamento da nova caixa em setembro de 2021) com links para a Amazon:

Coleção Agatha Christie: Box 1 (2019)
https://amzn.to/3se2XQD

Coleção Agatha Christie: Box 2 (2019)
https://amzn.to/3HsmG5o

Coleção Agatha Christie: Box 3 (2019)
https://amzn.to/3HCsTM8

Coleção Agatha Christie: Box 4 (2019)
https://amzn.to/3HpTZWN

Coleção Agatha Christie: Box 5 (2019)
https://amzn.to/3roZPCs

Coleção Agatha Christie: Box 6 (2019)
https://amzn.to/3J45Bz5

Coleção Agatha Christie: Box 7 (2019)
https://amzn.to/3ATM69R

Coleção Agatha Christie: Box 8 (2019)
https://amzn.to/3rp040k

Coleção Agatha Christie: Box 9 (2021)
https://amzn.to/3shl08w

Veja os títulos de cada caixa em:
https://rollingstone.uol.com.br/vitrine/misterios-e-crimes-9-boxes-colecionaveis-de-agatha-christie-para-voce-garantir/

A Morte de Mrs. McGinty: Boa hora para reler

No site da PublishNews, um texto sobre a edição de “A Morte de Mrs. McGinty” da HarperCollins:

Com 80 obras lançadas, Agatha Christie (1890-1976) é uma das maiores vendedoras de livros da história. São poucos trabalhos dela que podem ser considerados fracos, e nenhum é desprezível. Mas vários selos que têm ou já tiveram a escritora no catálogo apresentam uma insistência em focar nos maiores campeões de vendas dela, como Assassinato no Expresso do Oriente ou Morte no Nilo, que podem ser encontrados em inúmeras edições diferentes. Por isso, é interessante ver agora nas livrarias “A Morte de Mrs. McGinty” (HarperCollins, 240 pp, R$ 49,90; Trad.: Stefano Volp). Escrito em 1952, é leitura rara até entre fãs declarados da autora. Tem uma trama intrincada, sobre o assassinato de uma senhora e as suspeitas dirigidas a seu inquilino. É um título que reúne dois personagens recorrentes em seus romances: o famoso detetive belga Hercule Poirot (que aparece em mais de 40 livros) e Ariadne Oliver, uma escritora de romances de mistério que volta e meia ajuda os investigadores principais do universo criado por Agatha Christie.

Veja em
https://www.publishnews.com.br/materias/2022/04/22/uma-agatha-christie-que-ninguem-le-muito

Galeria de Fãs: Olga de Mello, De Frente Para Agatha Christie

Olga de Mello

No site Diário do Porto, um texto de Olga de Mello sobre Agatha:

Em criança, nas férias, toda tarde eu mergulhava nos livros policiais que meu pai havia guardado desde os anos 1940, e me sentia como se vivesse intensamente aqueles dias de folga. Amadureci como leitora, mas preservei o imenso prazer que thrillers oferecem, voltando, vez por outra a clássicos de Dashiell Hammett, Raymond Chandler, Patricia Highsmith, James M. Cain, e, claro, Agatha Christie, a mais bem-sucedida autora do gênero – e devidamente desprezada por muitos críticos.

Para reviver a sensação de folga que a leitura me proporcionava naquelas distantes férias da infância, reli, ao longo de dez dias, diversos policiais, a maioria de Dame Agatha, nos últimos dias. E, sim, sua obra é irregular mesmo. Ao lado de tramas bem cuidadas e farsas urdidas com maestria, estão diversas obras sem tantas maquinações, concluídas apressadamente.

Com 93 livros e quase vinte peças para teatro, é compreensível que nem toda a produção alcance tanta qualidade – até porque Agatha não mantinha um grupo de pesquisadores e colaboradores, prática corriqueira nos escritores de bestsellers da atualidade, mas inaugurada por Alexandre Dumas, o rei dos folhetins, que empregou pesquisadores e redatores, entre eles Auguste Maquet, hoje visto como um coautor de suas principais obras. (…)

Leia o artigo completo clicando aqui.

Encontro com a Morte: Relembrando Carrie Fisher

Muita gente se lembra da saudosa Carrie Fisher como a icônica Princesa Leia Organa de “Star Wars”. A atriz, falecida aos 60 anos em 2016…

Carrie Fisher (1956-2016)

… estreou em “Shampoo” (1975) e fez dezenas de outros filmes para cinema e TV. Entre eles, deu vida, em 1988, a Nadine Boynton em “Appointment with Death”, versão cinematográfica de nosso velho conhecido “Encontro com a Morte”, livro lançado por Agatha Christie em 1938 (o filme, no Brasil, foi chamado de “Encontro Marcado com a Morte”).

O elenco era de peso: Peter Ustinov (Hercule Poirot), Lauren Bacall, Piper Laurie, John Gielgud, entre outros.

Ficha do filme no IMDB:
https://www.imdb.com/title/tt0094669/

The World of Agatha Christie: Um quebra-cabeça em homenagem à Dama do Mistério

O site Literatura Policial conta que os fãs de Agatha Christie agora têm à sua disposição “The World of Agatha Christie”, um quebra-cabeça com referências a vários clássicos da Rainha do Crime:

São 1000 peças que, juntas, fazem alusão a livros como Morte no Nilo e Assassinato no Expresso do Oriente e momentos da vida da autora.

A própria Christie aparece no centro da imagem, diante de sua inseparável máquina de escrevera e rodeada pelos detetives Poirot e Miss Marple.

Leia mais diretamente no blog:
https://literaturapolicial.com

Veja na Amazon clicando aqui.

E nem é o primeiro, veja este de 600 peças:
Agatha Christie The Plymouth Express Jigsaw Puzzle

Leia também:
O presente especial de Agatha Christie para o neto Mathew

The Sydney Morning Herald: Mistérios mundo afora (e as influências de Agatha)

Trecho inicial de uma interessante matéria de Benjamin Stevenson no The Sydney Morning Herald em 07.04.2022 com o título “True blue detective: Poirot meets bush noir as COVID rewrites the plot”:

Looking at the Australian bestselling fiction charts, it’s not hard to see that crime fiction is having a moment in the sun. The stratospheric rise of rural Australian noir (or ruro-noir) – written by the likes of Jane Harper, Chris Hammer, Kyle Perry and Candice Fox – has led the charge, but in the past couple of years another style of crime novel has crept up the charts – and that’s thanks to a Brit rather than an Aussie: Agatha Christie.

You won’t see her name on the spines, but she’s there, pulling the strings, as Christie-inspired mystery novels make an energetic comeback. If you don’t know what type of book I’m talking about, let’s play bingo with the following assets: 1) A cast of reprobates; 2) Characters who are trapped somewhere; and 3) A genius detective (a bonus 4 is if the genius detective waxes lyrical about their solution in front of said reprobates in said location).

Recent hits along these lines include the excellent The Guest List by Lucy Foley, the charming Thursday Murder Club by Richard Osman, and the wry modern take in the film Knives Out. Of course, it could be argued that Christie and her Golden Age compatriots inspired much of the modern crime genre anyway – so why the current explosion? Let’s use a time-honoured crime-novel technique to answer that: the flashback.

The Detective (I’ve capitalised here as I’m literally talking about anyone you see when you close your eyes on hearing the word: hat-stand, cigar, moustache – you’ve got it) went out of fashion in the 1990s and early 2000s. Instead of erudite sleuths pacing a library full of suspects, we had down-on-their-luck – alcoholic, divorced – cops chasing serial killers across grungy cities in books such as Along Came A Spider and The Bone Collector or films like Seven and Saw. Crime novels got more and more violent, the body counts rose and the villains were more sadistic.

Then came the birth of the “psychological thriller”, with Gone Girl and The Girl on the Train leading the trend of novels without a firm moral ground to stake the reader’s faith on. The unreliable narrator flourished. Books started, shockingly at the time, having unhappy endings. The killer started getting away.

Saying the world’s changed a lot in the last decade is like saying that the ice-cream machines at McDonald’s are occasionally unreliable: a major understatement. And it’s no coincidence that while it feels like the world is getting darker outside, crime novels are tacking back to being escapist again. Of course, it’s silly to refer to a book in which a murder takes place as light relief, but the tenets of Golden Age mystery fiction – that the victim is often foul, and that the villain will get their comeuppance in the end – are a comfort in a world where the ground keeps shifting underneath us. If we feel unbalanced in the real world, at least we can stake our faith in Poirot or Marple. (…)

Leia o artigo completo clicando aqui.