Sebos e feiras: Livros de Agatha em promoção durante a pandemia no Rio

Durante os meses de março a setembro de 2020, praticamente não houve funcionamento das feiras de livro do Rio de Janeiro em locais abertos ao grande público e a preços acessíveis. Mas em outubro, e até o dia 15 de novembro de 2020, está em funcionamento a tradicional feira de usados, desta vez no Largo do Machado. Com cerca de 20 barracas, desta vez (pelo menos por enquanto) há pouca oferta de Agatha. Os vendedores estão trabalhando com máscara, mas não se vê muito álcool gel à disposição. Até pela exposição, manuseio e estado dos livros, faça sua higienização.

Ali bem perto, na Rua do Catete esquina com Rua Dois de Dezembro, há uma banca fixa onde há dezenas de obras de Agatha (escondidas na parte de baixo de um grande “armário” na calçada) da coleção de bolso da Record (aquela de páginas de “papel de jornal”, como alguns chamam) num custo bem acessível: dois livros por cinco reais. Algumas estão em bom estado de conservação, mas nem todas.

Uma esquina depois, na Rua Buarque de Macedo número 72, quase esquina com Rua do Catete, há uma livraria de usados chamada Beta de Aquarius com cerca de 30 títulos da Dama do Mistério (foto abaixo); são exemplares de diversas editoras. Os preços variam de R$ 5 (L&PM Pocket, em excelente estado) a R$ 15, incluindo os de capa dura do Círculo do Livro. Eles fazem descontos em grandes quantidades.

Já para livros novos, a única opção da região fica no sentido oposto, na Livraria Galileu, também na Rua do Catete mas próximo à Rua Almirante Tamandaré.

Cem anos: O Misterioso Caso de Styles na Super Interessante

Um ótimo texto de Carolina Fioratti sobre “O Misterioso Caso de Styles” foi publicado no site da Super Interessante:

(…) Foi num dia de tédio no trabalho, em 1916, que Agatha teve uma luz. Ela já queria escrever um mistério policial havia algum tempo. Sua irmã Madge a desafiou, dizendo que ela não seria capaz. Estava começando uma era de ouro das histórias de detetive – entre 1920 e 1930, livros que estimulavam o leitor a descobrir a identidade do assassino se tornaram tão populares quanto filmes de super-herói são hoje.

Torquay estava repleta de refugiados belgas por causa da guerra – por que não ter um deles como protagonista? Assim nasceu Hercule Poirot, um baixinho bigodudo famoso por resolver qualquer caso apenas com a massa cinzenta. Inspetor Japp e Capitão Hastings também aparecem em sua estreia, O Misterioso Caso de Styles.

Foi durante a guerra, também, que se casou com Archibald, militar e aviador. Por incentivo dele, Agatha enviou a obra para seis editoras. Quatro anos depois, ela recebeu uma resposta de John Lane, fundador da editora The Bodley Head. Em outubro de 1920, há exatos cem anos, Agatha Christie chegou às livrarias do Canadá. (…)

Leia o artigo completo em:
https://super.abril.com.br/especiais/o-misterioso-caso-de-agatha-christie/