Styles, eternamente

Mais um texto (o enésimo, mas que seja, é sinal de que o livro é amado e eterno) sobre “O Misterioso Caso de Styles”. Abaixo, um trecho da longa matéria de Cherylann Mollan, para a BBC, em 04.02.2024, com título “O assassinato em hotel da Índia que inspirou 1º livro policial de Agatha Christie”:

(…) Em setembro de 1911, Frances Garnett Orme, de 49 anos, foi encontrada morta em seu quarto no Savoy, um hotel de luxo construído por um advogado irlandês. Uma autópsia descobriu que Frances tinha sido envenenada com ácido prússico, um veneno à base de cianeto. Sua amiga Eva Mount Stephens, de 36 anos, foi acusada do crime.

O caso ganhou manchetes pelo mundo todo por causa da “peculiaridade das circunstâncias que o cercam”, como observou um jornal australiano em 1912. Os jornais britânicos publicaram detalhes do julgamento com manchetes como ‘julgamento de assassinato de Mussoorie’, ‘mistério do hotel’ e o ‘julgamento de olhar de cristal’.

O autor indiano Ruskin Bond, que mora em Mussoorie e escreveu extensivamente sobre a tranquila e verdejante cidade de colina, fez uma conexão entre esse famoso assassinato e o primeiro livro de Christie em um de seus ensaios.

Ele diz que Christie “usou as circunstâncias do crime” em seu livro, pois o caso foi “uma sensação” quando aconteceu. (…)

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A Noite do Crime: Mais um livro das Agathas nas livrarias

Matéria do site “Na Mira” de 17.01.2024 com o título “Agatha Christie ‘ajuda’ a solucionar um novo crime” fala sobre o livro “A Noite do Crime”, a segunda aventura detetivesca das “Agathas” criadas pelas autoras Kathleen Glasgow e Liz Lawson:

As protagonistas Alice Olgive e Íris Adams estão de volta no lançamento ‘A noite do Crime’ para resolver mais um assassinato. Nesta missão, elas vão contar com os ensinamentos de Agatha Christie e usar a genialidade dos icônicos detetives criados pela Rainha do Crime – Hercule Poirot e Miss Marple – para desvendar um possível caso de feminicídio na misteriosa cidade Enseada do Castelo.

Coescrita pelas best-sellers Kathleen Glasgow e Liz Lawson, esta nova trama, que revisita a série “Agathas”, se passa meses após as jovens desvendarem o mistério por trás da morte de Brooke Donovan, ex-melhor amiga de Alice.

Incentivadas a fazer a diferença na cidade, em que a polícia não é boa em solucionar os casos, elas decidem investigar mistérios mais antigos, como a morte de uma estrela de cinema no Castelo Levy, em 1949, em que as autoridades também erram na investigação e alegaram ser um acidente.

Porém, enquanto bisbilhotava o castelo durante um baile da escola, Alice Olgive se depara com uma cena arrepiante na sacada: uma de suas colegas de classe, Rebecca Kennedy, caída em uma poça de seu próprio sangue, e outra, Helen Park, de pé ao lado da vítima. A polícia de Enseada do Castelo acha que é um caso de fácil solução, mas Alice e Íris não tem a mesma convicção. Park não é uma assassina – e as garotas sabem muito bem que, assim como nos mistérios de Christie, na vida real as coisas raramente são o que aparentam.

Quanto mais analisam o ocorrido, as adolescentes percebem que há uma ligação peculiar com a morte que aconteceu naquele mesmo local décadas atrás. Afinal, a Rainha do Crime sempre deixou claro que qualquer um pode ser o culpado e, às vezes, a resposta não é tão simples como se imagina.

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Vaga-lume: Mais uma homenagem à célebre coleção brasileira

Matéria da Folha de São Paulo de 14.01.2024 com o título “Coleção Vaga-Lume ganha homenagem em livro com easter eggs de obras famosas” fala da lendária série de livros brasileira que possui em seu catálogo de mais de 100 títulos seus diversos livros de mistério e suspense, como “O Escaravelho do Diabo” e “O Caso da Borboleta Atíria”, clássicos brasileiros do gênero. Um trecho:

(…) Depois de cinco livros publicados na Vaga-Lume, Marcelo Duarte agora reforça seu lugar no time de autores e de fãs da coleção ao lançar “Detetive Vaga-Lume e o Misterioso Caso do Escaravelho”, uma homenagem aos 50 anos da série e um presente para quem gosta de aventura e mistérios.

Não só porque, assim como todos os outros livros da Vaga-Lume, este também tem uma trama com um segredo a ser desvendado, mas porque Marcelo “escondeu” ao longo das páginas 50 “easter eggs”, nome que se dá às surpresinhas que os criadores de uma coisa deixam espalhadas para que os usuários encontrem aos poucos.

“No começo fiquei com medo de ficar meio bobo. Mas aí fui pesquisar os livros, reli alguns, encontrei editores, fui entendendo a história da coleção e as ideias começaram a vir na cabeça naturalmente. Começou a ficar divertido”, conta Marcelo.

As surpresinhas começam pelo título e aparecem, por exemplo, como nomes de lugares e personagens tirados de livros como “O Escaravelho do Diabo” (1974), “Aventuras de Xisto” (1982) e “O Rapto do Garoto de Ouro” (1982). A oncinha de pelúcia que uma das protagonistas carrega se chama Pimpa, igual à menina que perde a mãe e fica órfã em “Sozinha no Mundo” (1984).

Para ninguém perder nenhum dos easter eggs, o novo livro vem com um encarte com todas as referências e as páginas em que elas estão localizadas. O livreto, inclusive, também é uma menção à Vaga-Lume –dentro de cada obra da coleção vinha o Suplemento de Trabalho.

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Leia também:
Lembranças dos anos 70: A eterna e inesquecível Série Vaga-lume • abril, 22 2017
Série Vaga-lume: A volta dos que nunca foram • outubro, 28 2020
Série Vaga-lume: 50 anos de muito sucesso e muitos lançamentos • março, 25 2023
Éramos Seis: 80 anos da publicação e 50 anos do lançamento na Série Vaga-lume • junho, 25 2023

Assassinato no Fim do Mundo: Bebendo na fonte de Agatha

O título da matéria da Veja de 24.11.2023 é bastante sugestivo: “Série ‘Assassinato no Fim do Mundo’ coloca Agatha Christie na era da IA”. Abaixo, um trecho do artigo, de Kelly Miyashiro:

Filha de um legista, Darby Hart (Emma Corrin) aprendeu desde cedo a ficar confortável perto de um cadáver — e a ouvir do pai, que a criou sozinho, os pormenores que caracterizam um assassinato. Sua outra atividade favorita também não era lá comum aos adolescentes: Darby nem tinha atingido a maioridade e já era uma hacker habilidosa. Ao unir as duas competências, a jovem começou a investigar crimes sem solução com a ajuda de outros programadores em foruns on-line. Logo deparou com uma realidade que não poderia ser chamada de coincidência: a maior parte das vítimas eram mulheres. Protagonista da série Assassinato no Fim do Mundo, novidade da plataforma Star+, Darby muda completamente de vida quando descobre um serial killer.

(…) A produção em sete episódios, lançados semanalmente, às terças, é cria do mesmo casal por trás da peculiar série de ficção científica The OA, da Netflix, os americanos Zal Batmanglij e Brit Marling (ela também atriz, intérprete da esposa do bilionário). A dupla bebe do cânone literário dos britânicos Agatha Christie e de Arthur Conan Doyle, criador do detetive Sherlock Holmes, para mergulhar de forma filosófica na complexa dualidade que separa ricos de pobres, homens de mulheres e, mais assustadoramente, humanos da tecnologia.

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A Noite das Bruxas: Primeira premiação

A controversa adaptação de “A Noite das Bruxas” de Kenneth Branagh, lançada com sucesso em 2023, já levou seu primeiro troféu, em uma das primeiras entre as centenas de premiações do cinema que acontecem entre outubro de 2023 e março de 2024, antes da entrega do Oscar. Foi um prêmio para sua trilha sonora (de Hildur Guđnadóttir).

Confira em

Hollywood Music in Media Awards 2023: Vencedores

Murder on the Orient Express: Uma Graphic Novel sobre o Expresso do Oriente

Em junho de 2023, publicamos um post falando sobre Graphic Novel baseada em Agatha, particularmente as obras publicadas pela Globo Livros…

Globo Livros: Graphic novel de três obras de Agatha Christie

Agora, uma matéria sobre “Murder on the Orient Express: The Graphic Novel” comenta este lançamento da Harper Collins:

Os quadrinhos noir e de mistério muitas vezes já evocaram a literatura do século XIX, principalmente entre os anos 1930 e 1970, com várias histórias inspiradas em clássicos de Arthur Conan Doyle, Bram Stoker, H.G. Wells, Edgar Alan Poe, entre outros. E a retomada recente dessas obras nos cinemas, reabriu o apetite do público, que agora vai poder também ter uma adaptação em graphic novel de O Assassinato no Expresso do Oriente, de Agatha Christie.

Murder on the Orient Express: The Graphic Novel, produzido pela Harper Collins, promete ser bastante fiel à obra original, mas também aplicar elementos que somente os quadrinhos podem oferecer. Segundo a editora, a adaptação promete oferecer aos leitores “a possibilidade de experimentar a obra-prima de Agatha Christie como você nunca a viu antes”.

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The London Case: Análise do game com Hercule Poirot

O site Última Ficha fez uma análise do jogo “Agatha Christie – Hercule Poirot: The London Case”, sobre o qual falamos meses atrás neste post:

The London Case: Mais um jogo com Poirot… e Hastings !

Confira o texto:

Esta análise só foi possível graças a uma cópia digital de Agatha Christie – Hercule Poirot: The London Case, gentilmente cedida pela produtora, para a versão de PC, via Steam.

Agatha Christie – Hercule Poirot: The London Case é um jogo investigativo, com uma jogabilidade mista entre Point and Click e Ação e Aventura. Ficou estranho falar desta maneira, mas é porque podemos jogar usando somente o mouse ou usando o teclado, para movimentar o Hercule Poirot. Logo voltaremos nesse tópico.

Falando em Hercule Poirot, que é o grande protagonista da nossa aventura. Aqui, Poirot encontrará seu companheiro Arthur Hastings, que o seguirá nas próximas aventuras. Juntos, eles devem garantir o transporte, a proteção e a venda de uma valiosa pintura de Mary Magdalene. No entanto, as coisas tomam um rumo inesperado quando a pintura é roubada e agora temos que usar as habilidades de Hercule Poirot para desvendar esse mistério.

Por fim, venho parabenizar aos desenvolvedores por trazerem uma legenda em PT-BR excelente. Ao longo da análise, não encontrei nenhum erro durante os diálogos, mostrando que a equipe empenhou nessa parte.

Antes de mais nada, Agatha Christie – Hercule Poirot: The London Case não tem grandes inovações gráficas. Comparadas a sua aventura anterior previamente analisada por nós, o jogo continua com a sua câmera isométrica. Porém, tem uma grande novidade: agora é possível rotacionar a câmera do ambiente, mostrando mais detalhes do ambiente e ajudando na investigação.

Veja ilustrações sobre o jogo e leia a resenha completa clicando aqui.

RIP Jane Birkin (1946-2023), de Morte Sobre o Nilo

Faleceu em 16.07.2023 a atriz, cantora e modelo Jane Birkin, do elenco do clássico “Morte Sobre o Nilo”, adaptação de 1978 de “A Morte no Nilo”, um dos melhores e mais lembrados livros de Agatha. Leia mais em:

Jane Birkin (1946-2023)

Prime Day 2023: Promoções de Agatha na Amazon em 11 e 12.07.2023

O sempre excelente site amigo “Literatura Policial” listou os livros de Agatha que estarão em promoção na edição 2023 da Amazon Prime Day. Há desde “Assassinato no Expresso do Oriente” por R$ 24,40 a “Assassinato no campo de golfe” por R$ 39,00, além da edição “Histórias de Miss Marple: Uma homenagem a Agatha Christie” (por Lucy Foley, Leigh Bardugo e Alyssa Cole, entre outros) por R$ 40,30. Mas há outros títulos em preços ainda mais em conta, fique de olho e pesquise no site.

Confira na matéria:

PRIME DAY | Todos os livros de Agatha Christie em promoção

Rolling Stone: Os maiores autores de ficção de todos os tempos

O site da Rolling Stone publicou matéria em 10.04.2023 sobre os maiores autores de ficção que comandam a lista dos mais vendidos de todos os tempos. Adivinha quem obviamente está na lista?

De acordo com o Guinness Book, Agatha Christie é a romancista com mais exemplares vendidos: foram cerca de 4 bilhões de livros ao longo dos séculos XX e XXI, ficando atrás de Shakespeare e da Bíblia.

Leia a matéria completa e os demais autores citados clicando aqui.

No site do Guinness Book, você pode consultar:

Most translated author
Longest theatrical run

Dilys Winn (1939-2016)

Dilys Winn

O site do jornal The New York Times possui uma seção que publica obituários de pessoas importantes cujas mortes foram “esquecidas” na época em que aconteceram. Na própria descrição do site, “part of Overlooked, a series of obituaries about remarkable people whose deaths, beginning in 1851, went unreported in The Times”. Em 10 de março de 2023, a pessoa retratada foi Dilys Winn, que faleceu em 2016. Em 1972, ela teve a ideia de abrir uma livraria somente com livros de mistério:

In 1972, Dilys Winn had an idea to open a bookstore that would sell nothing but mystery stories, but she knew nothing about the book business. She went to Doubleday and Brentano’s shops, jotted down the titles and publishers of the mystery books they carried, then called those publishers and put in her own orders. She found an empty storefront for rent, for $250 a month, adjacent to a parking garage on the Upper West Side of Manhattan, and set up shop there.

When she opened Murder Ink — believed to be the nation’s first bookstore devoted entirely to the genre — she didn’t even have a window sign. But inside the store, compact though it was, one could find every type of mystery: British cozies, unsettling gothics, suspense thrillers, novels about hard-boiled detectives, police procedurals and even unpublished manuscripts — 1,500 titles in all.

(…) Dilys Barbara Winn was born on Sept. 8, 1939, in Dublin. A year or so later she went to the United States with her mother, Estelle, and older brother, Rodger, leaving behind her father, William Monroe Winn, an obstetrician and gynecologist who served in the British Army during World War II. He reunited with them in the U.S. in the mid-1940s.

Winn spent her early childhood in Perth Amboy, N.J., where she lived among extended family and attended public school. She then went to the private Baldwin School for girls in Philadelphia and enrolled in Pembroke College at Brown University.

(…) The Independent Mystery Booksellers Association established a Dilys Award in 1992, presented annually to the mystery title its member booksellers most enjoyed selling. It was discontinued after 2014, however, a reflection of the decline of independent bookstores. After changing hands and locations in New York several times, Murder Ink closed in 2006.

Health problems eventually left her housebound, and she died of kidney disease on Feb. 5, 2016. She was 76. In accordance with her final wishes, her remains were donated to a medical school for students learning how to solve the mysteries of the human body.

Leia o texto completo em
nytimes.com/2023/03/10/obituaries/dilys-winn-overlooked.html

Expresso do Oriente: Um visita à estação de Sirkeci

Ana Paula Laux, do sempre excelente site Literatura Policial, esteve pessoalmente na Estação de Sirkeci, em Istambul, que guarda memórias do tempo em que saía de lá o trem da famosa linha do Expresso do Oriente:

Fãs de Agatha Christie reconhecerão a estação estação de Istambul de um dos livros mais famosos da autora, Assassinato no Expresso do Oriente.

A linha de trem foi inaugurada em 1883 e funcionava como a rota principal entre Paris e Istambul, ligando também outras cidades importantes. Estes eram considerados trens de luxo, com acomodações pomposas e refeições finas servidas aos seus passageiros. Christie os usou para acompanhar seu marido Max Mallowan, um arqueólogo que fazia escavações no Iraque na época.

A estação está um pouco escondida no antigo terminal. Quando se chega lá, parece que se é transportado de volta ao início do século 20.

Leia a matéria completa com fotos e vídeo clicando aqui.

Ana Paula Laux na estação de Sirkeci

Bungo Stray Dogs: Influências de Atsushi Nakajima, Osamu Dazai, Agatha Christie, entre outros

Embora não se aprofunde na referência a Agatha, uma martéria do site IGN fala sobre as influências no Bungo Stray Dogs:

Atsushi Nakajima, Osamu Dazai, Agatha Christie… Pegou a referência? Esses são os nomes dos personagens principais do mangá e anime Bungo Stray Dogs, mas também são nomes de grandes escritores da literatura japonesa e ocidental. As inspirações literárias, todavia, não ficam apenas nos nomes, mas ajudam a construir todo o enredo e dão base ao contexto dos personagens e seus poderes.

Apesar de não ser pré-requisito para entender o anime e o mangá, é muito mais interessante saber de onde vem a construção da narrativa e as motivações de cada personagem. É por isso que o IGN Brasil elaborou um mini guia para você ficar por dentro de todas as principais referências!

A história foi escrita por Kafka Asagiri e ilustrada por Sango Harukawa, e tem como ponto de partida o orfão Atsushi Nakajima e o momento narrado por ele. Expulso do orfanato que considerava seu lar, o garoto conhece algumas pessoas estranhas e curiosas. Uma delas é Osamu Dazai, que muda o rumo da história do protagonista. Osamu apresenta a Nakajima a Agência de Detetives Armados, que promete solucionar casos misteriosos que nem a polícia é capaz.

(…) Apesar dos autores de literatura oriental serem renomados na Ásia, eles ainda são pouco reconhecidos no Ocidente pela dominação estadunidense e europeia na literatura. Além deles, Bungo Stray Dogs também conta com referências como Agatha Christie e Dan Brown.

Leia a matéria completa clicando aqui.

Marple: Livro descreve a grande detetive de Agatha Christie

Abaixo, um trecho do artigo…

Novo livro explica a popularidade de Miss Marple, de Agatha Christie

publicado no Estadão, a partir de matéria do The Washington Post, em 10.11.2022:

(…) Esta senhora inspirou várias encarnações teatrais, desde a calorosa Margaret Rutherford até a perfeitamente discreta Joan Hickson. E agora ela chamou a atenção de um grupo de autoras de best-sellers, cada uma tentando sua versão de Miss Marple em uma antologia chamada simplesmente Marple, lançada em 13 de setembro [de 2022]. O ilustre grupo conta com Kate Mosse, Val McDermid, Elly Griffith, Lucy Foley e Ruth Ware. Cada autora captura Christie – e Marple – com perfeição e também exibe um pouco de seu toque particular. A autora feminista Naomi Alderman, por exemplo, descreve um personagem masculino pomposo como alguém que tem uma voz que “explodiu do fundo da barba”. Mais tarde, ele é encontrado de bruços em cima do prato de carne assada, morto por overdose.

Então, o que Marple tem que Poirot não tem? Primeiro, ela é alguém com quem podemos nos identificar. Seria bom tomar um chá com ela. Talvez seja uma das poucas personagens palpáveis e elaboradas de Christie: a consumada solteirona inglesa, vivendo numa típica vila inglesa, com suas fofocas e intrigas. Marple, na verdade, representa toda uma geração de mulheres cujas esperanças de casamento foram frustradas pela perda de mais de um milhão de jovens nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial. Como jovem de boa família naquela época, ela foi criada para arranjar um bom casamento e não estava preparada para muito mais que isso. Ela claramente tem um cérebro excelente. Em outras épocas, poderia ter ido para a universidade e conseguido uma profissão lucrativa. Em vez disso, ela tem de se contentar com seu jardim e boas obras na paróquia. Não é à toa que dedica seu cérebro e aguçados poderes de observação à resolução de crimes.

A grande vantagem de uma solteirona idosa é que ela é invisível. Ninguém pensa que ela é importante quando ela está lá sentadinha no saguão de um grande hotel com seu tricô. E aí ela ouve, observa e percebe pequenos detalhes que a polícia ignora: unhas roídas na garota errada, um comportamento que parece estranho à personagem. E ela faz comparações com personagens de seu vilarejo: o brilho de triunfo nos olhos de um vigarista a lembra do rosto do coroinha que ganhou na bolinha de gude. Aquele sorriso que ninguém notou. Só ela. (…)

Link para o livro na Amazon: clique aqui.

The Christie Affair: Daisy Ridley será a protagonista

Daisy Ridley

Matéria no Terra de 02.12.2022 fala sobre “The Christie Affair”, série sobre Agatha (mais especificamente sobre seu desaparecimento):

A atriz Daisy Ridley (“Star Wars: O Despertar da Força”) vai estrelar e produzir uma série chamada “The Christie Affair” sobre a vida da escritora Agatha Christie (“Assassinato no Expresso do Oriente”).

Baseada no livro de Nina de Gramont, a trama se baseia num caso real envolvendo a escritora, que certa vez desapareceu por 11 dias e ninguém soube o que aconteceu nesse tempo.

Desenvolvida pela produtora Miramax TV, a atração foi criada por Juliette Towhidi (“Simplesmente Acontece”) e vai se passar em 1926, ano em que o marido de Agatha Christie, o coronel Archibald Christie, teve um caso extraconjugal com Nan O’Dea. Foi depois que esse caso foi divulgado pela imprensa que Christie desapareceu por 11 dias.

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A Ratoeira: Na Broadway em 2023

De acordo com matéria do Globo Online com o título “‘A ratoeira’: peça de Agatha Christie chega à Broadway depois de 70 anos”, a famosa obra de Agatha em cartaz em Londres desde 1952 e encenada quase 30 mil vezes estará em Nova York. O texto é de Alex Marshall, do The New York Times:

Ao longo dos últimos 70 anos, os frequentadores de teatro em Londres se divertiram tentando encontrar o assassino em “A ratoeira”, clássica peça de mistério de Agatha Christie. Agora,finalmente, o público da Broadway tem a chance de solucionar o crime.

Na última semana, amantes atentos do teatro descobriram o site oficial da peça, anunciando que o espetáculo que detém o recorde de temporada mais longeva no “Guinness” vai estrear na Broadway em 2023. Na internet não é possível saber mais detalhes, mas lá está a promessa de uma “recriação carinhosa” da montagem do West End, com direito à máquina de vento, usada para criar uma rempestade.

Na última sexta-feira, Adam Spiegel, produtor da montagem londrina, confirmou a estreia americana, enquanto celebrava, em uma matinê, o aniversário de 70 anos da peça. Ele disse que não podia dar detalhes, mas que era certa a realização do projeto em 2023.

Não se sabe bem por que “A ratoeira”, que começou como uma peça no rádio, nunca chegou à Broadway. Por décadas — quando ela ainda estava na meia-idade, longe de ser uma septuagenária — alguns críticos diziam que ela era anacrônica, destacando que janelas que rangiam era o mais próximo que ela apresentava de um efeito especial. Em 1960 ela chegou ao circuito off-Broadway, mas nunca aos teatros mais tradicionais.

Ao todo, a peça foi encenada mais de 28 mil vezes em Londres, para um público somado de mais de dez milhões de pessoas. A Rainha Elizabeth foi ver o espetáculo em sua festa de 50 anos, em 2002. Na dos 60, um crítico do jornal inglês “The Times” descreveu “A ratoeira” como “uma excursão para um lugar histórico” e “Um jogo de Detetive ao vivo”.

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Mais posts sobre “A Ratoeira”:
https://acasatorta.wordpress.com/?s=%22a+ratoeira%22&submit=Pesquisa

Leia também:
The Mousetrap: Agatha Christie’s West End hit heads to Broadway after 70 years

Rian Johnson: A influência de Agatha na sequência de Knives Out

Uma matéria no site Legião dos Heróis traz uma entrevista com o diretor Rian Johnson, de “Glass Onion”, com o sugestivo título “Glass Onion: Rian Johnson comenta influência de Agatha Christie na sequência de Knives Out”. Um trecho:

Ao invés de continuar a história, o diretor pretendia fazer algo novo. Muito disso se deve à influência da autora Agatha Christie, conhecida mundialmente por seus mistérios e narrativas detetivescas. Explicando a inspiração no trabalho da escritora, ele disse:

“Mas o modo como pensávamos em continuar fazendo esses filmes sempre foi não continuar a história do primeiro, mas tratá-los como Agatha Christie tratava seus livros e fazer um mistério completamente novo todas as vezes, com um novo local, uma nova galeria de personagens suspeitos. E também, algo que Agatha Christie fazia que, como um fã, qualquer um que conhece o trabalho dela, ela realmente balançava as coisas de um livro para o outro. Não é só uma mudança no mistério. Ela misturava gêneros. Ela jogava reviravoltas narrativas loucas que nunca haviam sido usadas em whodunnits antes.”

(…) “E também, por mais que exista uma tradição de mistérios de assassinato na aconchegante Inglaterra, ou no nosso caso, casas de campo da Nova Inglaterra, há uma veia muito rica de tradição de assassinatos em viagens,” o diretor disse. “ ‘Morte na Praia’, ‘Morte no Nilo’, ‘O Fim de Sheila’, que é um dos meus filmes favoritos.”

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Mais posts do A Casa Torta sobre “Glass Onion” e “Knives Out” (“Entre Facas e Segredos”):
https://acasatorta.wordpress.com/?s=Knives&submit=Pesquisa

Knives Out 2: Sequência de Entre Facas e Segredos estreia em dezembro de 2022

Na matéria na Carta Capital, de autoria de Vanessa Thorpe, com o título “Surgem clássicas aventuras policiais a partir de tramas de Agatha Christie” (encontrada aqui), encontra-se esta bela foto de “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”. O filme, livremente inspirado em Agatha como seu antecessor, “Entre Facas e Segredos”, estreia na plataforma Netflix em dezembro de 2022.

Marple: Twelve New Mysteries

Trechos da matéria “Novo livro explica a popularidade de Miss Marple, de Agatha Christie” (de Rhys Bowen, originalmente no The Washington Post), publicada no Estadão em 10.11.2022, a respeito de “Marple: Twelve New Mysteries”, lançado em setembro de 2022:

“(…) aí chegamos a Miss Marple, outra personagem constante de Christie. Esta senhora inspirou várias encarnações teatrais, desde a calorosa Margaret Rutherford até a perfeitamente discreta Joan Hickson. E agora ela chamou a atenção de um grupo de autoras de best-sellers, cada uma tentando sua versão de Miss Marple em uma antologia chamada simplesmente Marple, lançada em 13 de setembro. O ilustre grupo conta com Kate Mosse, Val McDermid, Elly Griffith, Lucy Foley e Ruth Ware. Cada autora captura Christie – e Marple – com perfeição e também exibe um pouco de seu toque particular. A autora feminista Naomi Alderman, por exemplo, descreve um personagem masculino pomposo como alguém que tem uma voz que “explodiu do fundo da barba”. Mais tarde, ele é encontrado de bruços em cima do prato de carne assada, morto por overdose.

Então, o que Marple tem que Poirot não tem? Primeiro, ela é alguém com quem podemos nos identificar. Seria bom tomar um chá com ela. Talvez seja uma das poucas personagens palpáveis e elaboradas de Christie: a consumada solteirona inglesa, vivendo numa típica vila inglesa, com suas fofocas e intrigas. Marple, na verdade, representa toda uma geração de mulheres cujas esperanças de casamento foram frustradas pela perda de mais de um milhão de jovens nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial. Como jovem de boa família naquela época, ela foi criada para arranjar um bom casamento e não estava preparada para muito mais que isso. Ela claramente tem um cérebro excelente. Em outras épocas, poderia ter ido para a universidade e conseguido uma profissão lucrativa. Em vez disso, ela tem de se contentar com seu jardim e boas obras na paróquia. Não é à toa que dedica seu cérebro e aguçados poderes de observação à resolução de crimes.

A grande vantagem de uma solteirona idosa é que ela é invisível. Ninguém pensa que ela é importante quando ela está lá sentadinha no saguão de um grande hotel com seu tricô. E aí ela ouve, observa e percebe pequenos detalhes que a polícia ignora: unhas roídas na garota errada, um comportamento que parece estranho à personagem. E ela faz comparações com personagens de seu vilarejo: o brilho de triunfo nos olhos de um vigarista a lembra do rosto do coroinha que ganhou na bolinha de gude. Aquele sorriso que ninguém notou. Só ela.”

(…) No novo livro Marple, ninguém tentou mostrar a detetive como uma jovem brilhante, nem fazendo algo ousado na Primeira Guerra Mundial. Em cada conto, ela está como a conhecemos: gentil, frágil, idosa e sábia. Ela faz tricô. E pisca muito – o que não me lembro de ver a verdadeira Miss Marple fazendo. Alguns dos contos acontecem na vila natal de Miss Marple, St. Mary Mead, ou vilarejos ingleses semelhantes, enquanto outros locais são mais exóticos. Alyssa Cole a leva para Nova York, Jean Kwok para Hong Kong e Elly Griffiths monta sua deliciosa peça no sul da Itália. Todas as histórias são divertidas, intrigantes, mas devo dizer que descobri o culpado na maioria delas, o que não conseguia fazer nos romances de Christie.

Leia a matéria completa clicando aqui.

Links para compra do livro na Amazon:
https://www.amazon.com.br/Untitled-Marple-Collection-Agatha-Christie/dp/0063136058/
https://www.amazon.com.br/Untitled-Marple-Collection-English-Christie-ebook/dp/B09DNJ4ZZD/

Morte Morte Morte: Whodunnit, Geração Z e inspiração em Agatha

O site Estação Nerd fala sobre o filme “Morte Morte Morte”, lançado nos cinemas brasileiros em 06.10.2022. O filme não é baseado na obra de Agatha, mas a matéria é uma das que falam sobre o filme citando a Dama do Mistério:

O gênero suspense ao longos dos anos estabeleceu tipos de filmes com a característica de whodunnit, que é a criação de uma investigação sobre um assassinato ocorrido. Seu trabalho é criar a atmosfera usando o ambiente, personagens e pistas. Assim, surpreendendo o público e revelando o assassino/assassina improvável. Muito comum na literatura, especialmente nas obras de Agatha Christie, talvez a maior responsável pela popularização do subgênero. Agora, o estúdio A24 embarca novamente nesse esquema de subverter um gênero, apresentando Morte Morte Morte.

Em Morte Morte Morte, Bee e sua amiga, ambas de família muito bem sucedidas e ricas da Europa, decidem viajar juntas para uma festança em uma mansão remota. Junto com elas, outros convidados da mesma faixa etária de vinte anos, e também muito ricos. Depois de beber, usar drogas e dançar, o grupo decide jogar “Morte Morte Morte”, uma brincadeira aonde alguém é assassinado e todos precisam adivinhar quem foi o assassino.

Basicamente o filme é um comentário social sobre a geração Z, um resumo sobre esse twitterxploitation já encarnado nos jovens bombardeados pelo uso intensivo da Internet, seja Tik Tok, Twitter, Instagram, etc.

Leia o artigo completo clicando aqui.

Aqui, trecho da matéria do Acess.com, que também cita Agatha:

Produzido pela A24, o segundo longa-metragem de Halina Reijn é uma espécie de “Entre Facas e Segredos” da geração Z.

Em 2019, Rian Johnson fez sucesso com sua homenagem a Agatha Christie e deu um tom satírico ao suspense que resultou na divertida crítica social estrelada por Daniel Craig e Ana de Armas. Em menor escala, “Morte Morte Morte” tenta fazer o mesmo, mas tendo jovens de 20 e poucos anos, quase todos ricos e mimados, como alvo.

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No site Jovem Nerd:

Vale pontuar, porém, que Morte, Morte, Morte. não se trata realmente de um slasher, por mais que se aproprie da estética. O longa deixa a desejar nas mortes e na tensão, e prefere seguir mais por um caminho de suspense à la Agatha Christie. Há momentos sangrentos e chocantes, mas são poucos, espaçados e geralmente pouco impactantes.

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No TribunaPR:

Divertidíssimo e assustador, “Morte, Morte, Morte” é um verdadeiro jogo de detetive, que faz o público mudar de opinião a cada minuto da trama. As roteiristas Chloe Okuno e Kristen Ropueninan conseguem fisgar a atenção do espectador espetacularmente. É como se você estive vendo na tela, uma história de Marcos Rey ou de Agatha Christie, para o público millenials. Millenials em termo, porque a trama é aquele tipo filme de terror com adolescentes, como “Pânico”.

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No Papo de Cinema:

(…) o roteiro assinado por Sarah DeLappe utiliza o bom e velho whodunit – recurso narrativo em que a morte (ou a agressão) de determinado(s) personage(ns) desencadeia uma investigação sobre responsabilidades que, por sua vez, aponta a vários suspeitos. É algo que tornou célebre com o sucesso dos livros da escritora Agatha Christie, por exemplo. Quando um dos amigos aparece degolado no lado de fora do casarão, imediatamente a pergunta que paira no ar é: quem pode ter sido capaz de um ato dessa natureza?

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Trailer oficial:

A Rainha do Crime, por Walnice Nogueira Galvão

O jornal GGN publicou em 26.09.2022, uma matéria de Walnice Nogueira Galvão, Professora Emérita da FFLCH-USP, com o título “A Rainha do Crime”:

A 15 deste mês de setembro transcorreu o aniversário de Agatha Christie, que viveu 86 anos e escreveu copiosamente. São criações dela os detetives Hercule Poirot, o pernóstico belga meticuloso até à exasperação, e Miss Marple, cuja visão do mundo é limitada pelos antolhos da aldeia em que vive.

Esse é o filão que a faria rica e popular. Produziu mais de 100 volumes, totalizando dois bilhões de exemplares vendidos ao redor do globo. Em seu país, só Shakespeare vende mais que ela, e no resto do mundo ela é campeã das traduções de língua inglesa.

Foi alvo de felizes adaptações para o cinema, às vezes luxuosas, a exemplo de Assassinato no Expresso Oriente dirigido por Sidney Lumet há tempos. tendo no elenco apenas Ingrid Bergman, Albert Finney, Lauren Bacall, Vanessa Redgrave, Sean Connery e muitos mais. Meio século mais tarde Kenneth Branagh comandaria outra versão, com bons atores como Johnny Depp, Judi Dench, Penélope Cruz, Michelle Pfeiffer, enquanto reservava para si próprio o prazer de encarnar o insuportável Hercule Poirot.

A sobrevida da obra é peculiar e às vezes até extravagante. Lá está sua peça de teatro A ratoeira há mais de 50 anos nos palcos de Londres. A França divulga agora uma série de filmes chamada Les petits meurtres d´Agatha Christie, em que pesam o retrô e o humor. A BBC, com base na autobiografia que ela fez o favor de escrever e outras biografias, inicia uma sequência de filmes mais ambiciosos, mas que curiosamente têm Agatha como protagonista e detetive! Garanto que por essa ela não esperava. (…)

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Lucy Foley: O que Agatha Christie faria nesta situação?

Uma matéria do Metropoles traz entrevista com Lucy Foley:

(…) Em O Apartamento de Paris, Jess é uma jovem inglesa que vai à França em busca de um recomeço. Ela decide pedir abrigo ao meio-irmão, Ben, um jornalista que não perde a chance de ir atrás de uma boa história, e com quem mantém uma relação distante. (…) A trama, somado a outros sucessos como A Lista de Convidados e A Última Festa, garantiram a autora os primeiros lugares na lista dos mais vendidos. Além disso, a tornaram conhecida como a “Agatha Christie do século 21”.

“Eu fico muito orgulhosa, mas não sei se mereço isso tudo”, diz Foley. Modéstia à parte, ela reconhece que Christie é uma grande fonte de inspiração, ao lado de nomes como Patricia Smith e Daphne du Maurier.

“Sempre que fico travada em alguma trama, eu penso: ‘O que Agatha faria nesta situação’. Eu tento incorporar o espírito dela”, conta Foley.

Leia a matéria completa clicando aqui.

Lucy Foley

O vídeo de Luiz Prisco com a entrevista está no Youtube:

Post relacionado:
The Sydney Morning Herald: Mistérios mundo afora (e as influências de Agatha)

Agatha Christie: The best selling fiction writer of all time (como já sabíamos)

Com o título “Agatha Christie: Nine recent adaptations of the Queen of Crime’s novels to watch”, a matéria do site BT fala sobre os lançamentos em torno de Agatha dos últimos anos no cinema e no streaming:

It’s no surprise that Agatha Christie is the best selling fiction writer of all time and that her books are ripe for TV and film adaptation.

Whether they’re set in an exotic location like Egypt or in a quiet country village, Christie’s timeless tales of greed, love and murder still provide thrilling escapism – and a gripping finale as the killer – or killers – are revealed.

Since the publication of her first book, The Mysterious Affair at Styles, in 1920, demand for her quintessentially English mysteries has always been high. In 1928 the first film adaptation of a Christie story, The Passing of Mr Quin, was released and they’ve kept coming ever since. (…)

Why Didn’t They Ask Evans? (2022) = (…) The three-part drama stars Will Poulter and Lucy Boyton and includes cameos by Emma Thompson, Jim Broadbent and an aptly chosen part for Paul Whitehouse as the landlord of the Angler’s Arms.

Ao final, a matéria também cita as produções antigas. Leia o artigo completo clicando aqui.

Trailer de “Why Didn’t They Ask Evans?” (2022):

Wagatha Christie: Um caso estranho (cujo trocadilho a Dama do Mistério não merece)

Tudo começou com uma briga entre esposas e um julgamento…

“WAGatha Christie” chega a julgamento. A intriga e o glamour que opõe as mulheres de dois futebolistas – Rebekah Vardy está a processar Coleen Rooney por difamação depois desta a ter acusado no Twitter de ter enviado informações sobre a sua vida pessoal para o The Sun e não ter pedido desculpas. Um caso cheio que está a atrair os olhares públicos no Reino Unido.

Leia mais no site Sábado (de Portugal) clicando aqui.

Também no F5 brasileiro:
‘Wagatha Christie’: Briga entre mulheres de jogadores de futebol vai parar na Justiça

Um trecho:

Um julgamento por difamação está tomando conta dos tablóides da Grã-Bretanha. Apelidado de “Wagatha Christie”, o julgamento entre Coleen Rooney, 36, e Rebekah Vardy, 40, começou nesta terça [10.05.2022], mas os problemas entre as duas influenciadoras se iniciaram há três anos.

Em 2019, Rooney divulgou que alguém estava assistindo seus Stories privados no Instagram — na lista de melhores amigos — e vazando detalhes de sua vida pessoal para a imprensa. Após uma longa operação de investigação, a esposa de Wayne Rooney, ex-astro do futebol, descobriu que a culpada era Vardy.

A esposa de Jamie Vardy, também uma estrela do futebol, negou qualquer envolvimento e afirmou que a acusação trouxe uma corrente de abuso verbal do público, o que poderia prejudicar sua gravidez na época. Em 2020, ela iniciou um processo civil por difamação.​

O caso está em julgamento no Supremo Tribunal de Londres, que supervisiona os processos civis mais importantes na Grã-Bretanha, e deve durar uma semana. Segundo o jornal The New York Times, Hugh Tomlinson, advogado de Vardy, disse no tribunal que a influenciadora acredita que a culpada poderia ter sido sua agente, Caroline Watt.

No site da BBC:

Today the “Wagatha Christie” trial starts in the High Court, with Rebekah Vardy suing Coleen Rooney for libel. Set to last for seven days, it has also been described as “Wags at war”.

Mrs Rooney, 36, and Mrs Vardy, 40, are now both successful brands in their own right, but first became famous through their footballing husbands – Wayne Rooney, 36, England and Manchester United’s all-time leading goalscorer and Jamie Vardy, 35, who famously fired Leicester City to the Premier League title. He actually made his England debut in 2015, coming on as a substitute for Rooney against the Republic of Ireland.

Leia mais (e entenda quem são essas personagens) em
https://www.bbc.com/news/entertainment-arts-61349184

O caso gerou a tal expressão criada por Phoebe Roberts:

One person who will be following the case very closely is Phoebe Roberts, the original creator of the phrase “Wagatha Christie”.

She now lives in Belgium where she is a film curator, but back in October 2019 she was a new mum in London, holding her three-month old baby in one arm while scrolling on her phone with the other, when she saw Coleen Rooney tweet about her online detective work.

“It was this amazing story with the dot dot dot ending,” she recalls. “It had a lot of drama in it. So, I was just like, this is a detective novel or something, and that’s when I came up with Wagatha Christie.

E uma série de vídeos:

https://www.bbc.co.uk/sounds/brand/p0c4ks17

No site da CBS, em 12.05.2022:
‘Wagatha Christie’ explained: Everything to know about the ongoing Rebekah Vardy, Coleen Rooney libel case

Enfim… não sabemos como será o fim deste novelo. Só sabemos que Agatha Christie não merece essa “citação”…

Galeria de Fãs: Olga de Mello, De Frente Para Agatha Christie

Olga de Mello

No site Diário do Porto, um texto de Olga de Mello sobre Agatha:

Em criança, nas férias, toda tarde eu mergulhava nos livros policiais que meu pai havia guardado desde os anos 1940, e me sentia como se vivesse intensamente aqueles dias de folga. Amadureci como leitora, mas preservei o imenso prazer que thrillers oferecem, voltando, vez por outra a clássicos de Dashiell Hammett, Raymond Chandler, Patricia Highsmith, James M. Cain, e, claro, Agatha Christie, a mais bem-sucedida autora do gênero – e devidamente desprezada por muitos críticos.

Para reviver a sensação de folga que a leitura me proporcionava naquelas distantes férias da infância, reli, ao longo de dez dias, diversos policiais, a maioria de Dame Agatha, nos últimos dias. E, sim, sua obra é irregular mesmo. Ao lado de tramas bem cuidadas e farsas urdidas com maestria, estão diversas obras sem tantas maquinações, concluídas apressadamente.

Com 93 livros e quase vinte peças para teatro, é compreensível que nem toda a produção alcance tanta qualidade – até porque Agatha não mantinha um grupo de pesquisadores e colaboradores, prática corriqueira nos escritores de bestsellers da atualidade, mas inaugurada por Alexandre Dumas, o rei dos folhetins, que empregou pesquisadores e redatores, entre eles Auguste Maquet, hoje visto como um coautor de suas principais obras. (…)

Leia o artigo completo clicando aqui.